quinta-feira, 19 de julho de 2012

vento sombrio
assombra a mente
gela em corrente
dissabor


gelado amargo
descontente
displicente
puro amor


ventania fria
espasmos densos
noite vazia
coração cheio


medos tortos
inodoros, insípidos
ultrajantes
aterrorizantes


paralisia cerebral
desilusão
apatia imoral
contração

AMOR PULSANTE

Perambulando noites adentro
escuto vozes, sussurros, lembranças
ouço cantos, vejo planetas
enegrecidos, endiabrados, entediados

No azul do céu, azul turquesa
vejo cometas de diamantes
vejo estrellas azul instante
olhos que brilham de amor pulsante

domingo, 1 de julho de 2012



Não consigo mais dizer o que sinto
só me resta
calar um pouco
respeitar o tempo
me lançar no ar...
Tudo que um dia morre
nasce outro dia
em outro lugar